15/02/2010

E por falar nas «metafísicas perdidas nos cantos dos cafés de toda a parte»...

Café Martinho (1909-1910).
foto: Joshua Benoliel - Arquivo Municipal de Lisboa

Não sei porquê mas esse café, não os outros cafés de Lisboa, esse só – deu-me sempre a ideia dum local onde se vem findar uma vida: estranho refúgio, talvez, dos que perderam todas as ilusões, ficando-lhes só, como magro resto, o tostão para o café quotidiano – e ainda assim, vamos lá, com dificuldade.

Mário de Sá-Carneiro  (a Fernando Pessoa, sobre o Café Martinho do Rossio)

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