Café Martinho (1909-1910).
foto: Joshua Benoliel - Arquivo Municipal de Lisboa
foto: Joshua Benoliel - Arquivo Municipal de Lisboa
Não sei porquê mas esse café, não os outros cafés de Lisboa, esse só – deu-me sempre a ideia dum local onde se vem findar uma vida: estranho refúgio, talvez, dos que perderam todas as ilusões, ficando-lhes só, como magro resto, o tostão para o café quotidiano – e ainda assim, vamos lá, com dificuldade.
Mário de Sá-Carneiro (a Fernando Pessoa, sobre o Café Martinho do Rossio)

